Lei abriu crédito para construção de estátua de 75 metros ao apóstolo Paulo no Pico do Jaraguá, mas a Globo impediu o projeto

O início da história do projeto de construção de um grande monumento ao São Paulo Apóstolo (patrono da capital paulista) no topo do Pico do Jaraguá (1.135 m) remonta à década de 1920 e se arrasta até os dias atuais, distante da opinião pública, sem solução. Parte dessa epopeia é contada no livro "Morro Jaraguá: o senhor dos vales", de autoria do historiador Wilson Alves de Castro, disponível em algumas das melhores bibliotecas do país.

A ideia de construir uma estátua de 75 metros (praticamente o dobro da altura do Cristo Redentor) no Pico do Jaraguá, em homenagem ao São Paulo Apóstolo, começou com o marceneiro português Albino Alves de Castro, que veio para o Brasil em 1925
A ideia de construir uma estátua de 75 metros (praticamente o dobro da altura do Cristo Redentor) no Pico do Jaraguá,
em homenagem ao São Paulo Apóstolo, começou com o marceneiro português Albino Alves de Castro, que veio para o Brasil em 1925

Tudo começou com o pai de Wilson, o marceneiro português Albino Alves de Castro (1903-1984), que veio para o Brasil em 1925 para trabalhar na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. Contudo, quando se deflagrou a Crise Mundial de 1929, ele resolveu voltar para Portugal, mas não sem antes fazer uma visita à capital paulista.

Ao vir para São Paulo de trem a partir da Central do Brasil rumo à Estação da Luz, ele conheceu Balthazar Fidelis (1886-1966) que, por sua vez, era funcionário atuante na estrada de ferro Santos-Jundiaí.

Fidelis ofereceu hospedagem para Albino na fazenda de sua família, na região de Pirituba. O português gostou da localidade, pois de lá ele podia avistar o Pico do Jaraguá, que o fazia lembrar do Monte Crasto localizado no Porto, sua cidade Natal. Por isso, resolveu permanecer ali por um pouco mais de tempo.

No decorrer de sua estadia na propriedade da família Fidelis - conta Wilson em seu livro já mencionado - Albino restaurou os móveis coloniais e a estrutura da casa da fazenda. Tendo obtido sucesso nessa empreitada, ele foi chamado para reformar também o Casarão Afonso Sardinha, que hoje é uma das 7 maravilhas antigas do bairro Jaraguá.

Em 1931, mesmo ano em que se casou com a lituana Tatiana Bakanova (1911-?), Albino passou a morar no Casarão Afonso Sardinha e permaneceu lá ao longo de 10 anos, isto é, até 1941. Nesse meio tempo, nasceram seus dois filhos, Pedro Alves de Castro (1932) e Wilson Alves de Castro (1933).

Assim, o que era para ser uma simples visita turística à capital paulista tornou-se algo permanente. Os anos 1930, porém, não foram para Albino apenas o início de uma nova vida e de uma nova família no Brasil, mas também o início de um sonho que perdurou e transcendeu a sua própria existência, o sonho de construir um monumento em homenagem ao São Paulo Apóstolo no cume do Pico do Jaraguá.

A ORIGEM DO PROJETO


Postal da inauguração do Cristo Redentor, em 1931. Foto: Augusto Malta
Postal da inauguração do Cristo Redentor,
em 1931. Foto: Augusto Malta
No Brasil, fora do círculo da nascente família Castro, o ano de 1931 distinguiu-se pela espetacular inauguração da estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a qual contou com uma performance de iluminação composta por uma bateria de holofotes acionados pelo inventor italiano Guglielmo Marconi (1874-1937), que estava na Itália, a mais de 9 mil quilômetros de distância:
"Então todos ficaram olhando para o morro, esperando o milagre a ser produzido por um homem. E o milagre, pontualmente, aconteceu. O Papa e Marconi, em Roma, apertaram uma chave de transmissor; e um impulso rápido partiu da Cidade Eterna, deslizou sobre o Atlântico mais velozmente que o relâmpago, e atingiu o Cristo Redentor, construído sobre o Morro do Corcovado, na Baía de São Sebastião do Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa. E o Cristo, de repente, ficou tão resplandecente e brilhante de luz que mais se assemelhava a uma festa! Parecia até outro Cristo, risonho e mais bonito, agora que estava iluminado e inaugurado pela mão do Santo Padre e pelo gênio de Marconi." - Trecho do livro "Guglielmo Marconi: os homens que mudaram a humanidade" (1974), de Filippo Garozzo.

O monumento, concebido em estilo art déco, tem 38 metros de altura contando com o pedestal de 8 metros. Ele foi projetado pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa (1873-1947) e construído em conjunto com o escultor francês Paul Landowski (1875-1961) com o auxílio do engenheiro francês Albert Caquot (1881-1976) e do escultor romeno Gheorge Leonida (1892-1942), que esculpiu a cabeça e a face do Cristo.

Em São Paulo, profundamente inspirado pelo Cristo Redentor, Albino teve um insight, isto é, teve a sua própria iluminação. Ele pensou, "por que não construir também um monumento em homenagem ao São Paulo Apóstolo no alto do Pico do Jaraguá?". Não havia, na época, nada que pudesse impedir isso.

Foi então que, em 1932, Albino escreveu, imprimiu e distribuiu um folheto que solicitava aos governantes que tomassem a providência de criar para São Paulo um ícone tal qual o Cristo Redentor acabara de se tornar para o Rio de Janeiro. A publicação desse folheto foi o início de toda uma campanha para a realização de seu sonho.

O SONHO TORNA-SE LEI

Lei 6060, que abriu crédito de 30 milhões de cruzeiros para a construção do monumento ao Apóstolo Paulo no Pico do Jaraguá
Lei 6060, que abriu crédito de 30 milhões de cruzeiros
para a construção do monumento ao Apóstolo
Paulo no Pico do Jaraguá
O médico, aviador e empresário brasileiro, natural de Piracicaba, Adhemar Pereira de Barros (1901-1969), foi um dos maiores políticos de São Paulo em meados do século 20, quando se tornou interventor federal (governador do estado) nos anos de 1938 a 1941, 1947 a 1951 e 1963 a 1966 e também prefeito da cidade no período de 1957 a 1961. Assim como Albino, Barros possuía grande interesse na região do Jaraguá, onde planejava construir um parque.

Logo, em 30 de dezembro de 1939, um ano após seu primeiro mandato como interventor federal de São Paulo, ele aprovou o Decreto nº 10.877 que liberou oitocentos contos de réis para a compra da Fazenda Jaraguá que, assim, deixou de pertencer a particulares para se tornar propriedade do Estado de São Paulo.

Simultaneamente, a campanha de Albino chegara de alguma forma aos ouvidos de Barros que, por sua vez, uniu seus interesses aos do português. Assim, no ano seguinte, precisamente no dia 27 de setembro de 1940, Barros emitiu a resolução 67 que requeria a criação de uma comissão para estudar um plano de obras para o lugar, o qual incluiria a construção de hotel, museu, capela, biblioteca, zoológico e, é claro, de um monumento no alto do pico que se tornasse um ícone para São Paulo.

Parecia que o sonho de Albino ia se tornar realidade, mas Barros deixou o poder em 1941 e o projeto não avançou. Contudo, após voltar ao poder em 1947, o governador não perdeu tempo. Em 13 de maio daquele ano, ele emitiu uma nova resolução, de número 170, que reformulava a resolução anterior e estabelecia que a estátua em homenagem ao São Paulo Apóstolo deveria ser priorizada, de modo que se estipulou uma data para sua inauguração, o dia 25 de janeiro de 1954, quando a cidade completaria 400 anos. Chegou, porém, o ano de 1954, mas o projeto não saiu do papel. O governador fez outra tentativa em 29 de junho de 1957, data em que lançou uma tal Portaria 211, que também não vingou.

Mais adiante, em 5 de maio de 1961, o governador Carlos Alberto de Carvalho Pinto (1910-1987), aprovou a Lei 6060, que abriu crédito de trinta milhões de cruzeiros para a construção do monumento, contudo, surgiu um novo problema, "[as obras] não foram iniciadas por causa da forte pressão imposta pelas TVs Globo e Bandeirantes, concessionárias do uso do Pico por meio de suas torres de transmissão", escreveu Wilson na página 10 do livro "Morro Jaraguá: o senhor dos vales".

GLOBO E BANDEIRANTES SE APROPRIAM DO PICO DO JARAGUÁ


Pico do Jaraguá na primeira metade do século 20, antes da instalação das antenas. Foto: acervo Luciano Francisco Santos
Pico do Jaraguá na primeira metade do
século 20, antes da instalação das antenas.
Foto: acervo Luciano Francisco Santos
Em 1952, a Rádio Globo (fundada em 1944) havia solicitado ao governo uma concessão de televisão que, por sua vez, só foi aprovada em 1957 pelo presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976), ao passo que, a emissora só começaria a funcionar em 1965. Já o Grupo Bandeirantes iniciou suas operações em 1937 com a rádio e em 1952 recebeu uma concessão para instalar uma estação de televisão em São Paulo. No meio do caminho, a Rádio Bandeirantes foi comprada por Barros em 1947 (ano em que assumiria seu segundo mandato como governador de São Paulo) e transferida posteriormente para o seu cunhado João Jorge Saad (1919-1999).

Dada a autorização do governo para a criação de canais de TV e devido a evolução do rádio como meio de comunicação, tanto a Globo quanto a Bandeirantes passaram a procurar por um lugar alto o bastante para instalar as suas antenas e realizar transmissões com boa qualidade. Assim, o Pico do Jaraguá, com seus 1.135 metros de altitude, tornou-se o alvo preferido dessas empresas:
"Em novembro de 1962, a Fazenda do Estado autorizou a cessão em comodato à Rádio Bandeirantes S.A., pelo prazo de vinte anos, de um imóvel localizado no Pico do Jaraguá para instalação de torre de televisão e transmissores. No decreto, ficou estipulado que as demais estações de televisão paulistas também poderiam requisitar autorização para instalar aparelhos retransmissores. 
Assim, logo a TV Globo conseguiu um espaço para a sua antena. Em 1968, a Fundação Padre Anchieta obteve autorização para instalar a torre transmissora da Rádio Cultura e Televisão Educativa no Pico do Papagaio. Em 2001 instalou-se a antena da Rádio USP e por fim em 2002 a antena da TVA" - trecho da página 13 do Plano de Manejo do Parque Estadual do Jaraguá (2010).
Com a ocupação dos topos dos picos do Jaraguá e do Papagaio pelas antenas, o sonho da construção da estátua de São Paulo Apóstolo no lugar ficaria congelado por tempo indeterminado.

DE PAI PARA FILHO: SONHO COMPARTILHADO

Capa do livro "Morro Jaraguá: o  senhor do vales", de autoria do historiador Wilson Alves de Castro, filho de Albino Alves de Castro
Capa do livro "Morro Jaraguá: o
senhor do vales", de autoria do historiador
Wilson Alves de Castro, filho de
Albino Alves de Castro
Ao longo dos anos (tanto antes quanto depois da instalação das antenas das empresas de comunicação nos picos do Jaraguá e do Papagaio) várias pedras fundamentais e inúmeras ações encabeçadas por líderes locais e por governadores do estado foram realizadas tendo como intenção o desabrochar do projeto original da estátua, mas nenhuma causou o efeito desejado.

Em 1963, por exemplo, Barros tomou posse de seu terceiro e último mandato como governador de São Paulo e, no ano seguinte, em 1964, ele foi ao Pico do Jaraguá onde realizou uma cerimônia de lançamento da 6ª Pedra Fundamental da estátua do apóstolo.

A pedra foi decorada com azulejos trazidos de Portugal, doados por Albino, e continha a inscrição, "Na data aniversária da fundação de São Paulo, 25 de janeiro de 1964, o exímio governador do estado, doutor Adhemar Pereira de Barros, colocou neste histórico chão a pedra fundamental do monumento ao Apóstolo São Paulo, ficando incumbida da sua construção a comissão seguinte", ao que dava o nome de todos os representantes da comissão.

Tal pedra, por sua vez, foi destruída posteriormente com marretadas e, no lugar onde esta havia sido instalada construiu-se uma lanchonete comercial, conforme descreve Wilson na página 43 do já mencionado livro "Morro Jaraguá", no qual este artigo se baseia. A lanchonete, por sua vez, encontra-se atualmente desativada.

Vinte anos adiante, em novembro de 1984, Albino tornou-se definitivamente vivente para os familiares e amigos que tiveram contato com ele ao longo desta vida. Deixou, contudo, o seu sonho como legado para que outros pudessem tentar fazer dele uma realidade.

De pai para filho, em 1995, portanto pouco mais de uma década após o falecimento de Albino, Wilson encontra-se com o governador Mário Covas (1930-2001) e o convence (segundo matéria "São Paulo, o Cristo Redentor da cidade" publicada no Jornal da Tarde, em 2000) a resgatar o projeto original do monumento. No entanto, nada acontece em seguida.

Já em 1998, Wilson publica a primeira versão do livro "Morro Jaraguá: o senhor dos vales", no qual conta um pouco da história da colonização do Brasil, do bairro e do Pico do Jaraguá, além de denunciar o não cumprimento das leis, decretos e resoluções acerca da construção da estátua, "as torres de TV deturpam os projetos iniciais", argumenta ao longo da obra.

Outra tentativa de colocar o assunto em pauta é realizada em 2003, quando a exposição "Sua majestade o Pico do Jaraguá", que expõe toda a história da construção do monumento ao São Paulo Apóstolo no lugar, é realizada dentro do Parque Estadual do Jaraguá.

Três anos depois, contrariando todas as expectativas de Wilson e demais interessados na construção do monumento, o governador Cláudio Lembo (1934) aprovou a Lei 12.470 de 22 de dezembro de 2006 que, por sua vez, anulou a Lei 6060 de 5 de maio de 1961, a qual abria crédito de trinta milhões de cruzeiros para a construção da estátua.

Em fevereiro de 2015, o jornalista Geraldo Nunes do blogue "Memórias e Madrugadas" do portal "Estadão" rememorou o assunto ao publicar a matéria "O sonho de uma estátua para São Paulo no Pico do Jaraguá".

O DISCURSO RECENTE DO HISTORIADOR

O discurso de Wilson ficou registrado na página 93 do DOM-SP de 27 de março de 2015
O discurso de Wilson ficou registrado na
página 93 do DOM-SP de 27de março de 2015
O Diário Oficial do Município de São Paulo (DOM-SP) de 27 de março de 2015 publica a ata de uma reunião denominada "3ª Sessão Pública da 16ª Legislatura" realizada na Câmara Municipal de São Paulo, na qual vereadores, populares e autoridades locais puderam falar sobre algo relevante para a cidade por até 5 minutos. No registro do DOM-SP consta que o historiador Wilson Alves de Castro estava lá inscrito como um dos oradores.

A sessão relatada pelo DOM-SP ocorre no dia 21 de março de 2015. O presidente da referida Câmara, Antônio Donato (1960), chama um por um dos inscritos, que abordam diferentes assuntos. Lá pelas tantas o presidente diz "com a palavra o Sr. Wilson Alves de Castro", que profere o seguinte discurso:
"Sr. Presidente, quero saudar, em seu nome, todos os Vereadores membros da Mesa e dizer que na história universal, como sociólogo que sou, tudo se copia, nada se cria e Jânio da Silva Quadros introduziu esse sistema de sessões públicas nas praças públicas de São Paulo, quando foi Prefeito desta Cidade. Trabalhei com Jânio desde quando tinha dez anos de idade como office boy do seu pai. 
Quero saudar todos aqueles que sabem da importância do Jaraguá para o Brasil. Se não tivéssemos o Morro do Jaraguá, não teríamos o Brasil, porque ele foi a bússola dos Bandeirantes. Precisamos ter no Pico do Jaraguá o monumento da Cidade de São Paulo, aprovado pelo Governo do Ademar de Barros e pela Assembleia Legislativa, que parou no tempo, em 1964. 
Srs. Vereadores, temos de ser gratos a esse apóstolo Paulo que deu nome não apenas à nossa Cidade, como ao nosso Estado. Esse projeto está parado no arquivo Municipal e no Estadual. É um projeto completíssimo da construção do monumento de São Paulo no Pico do Jaraguá, que foi a bússola dos Bandeirantes. E Martim Afonso de Souza fez com que a primeira mineração de ouro do Brasil funcionasse com Afonso Sardinha. 
Por isso o nosso bairro e a nossa região têm um grande valor histórico na história nacional. Realmente temos de participar com a cidadania. Vou convidá-los para virem até a Câmara Municipal no sábado, dia 28, das 13 às 17h, para discutirmos a nossa cidadania e a sociedade. Vamos discutir os problemas do nosso País. Esse grande seminário sobre cidadania será realizado no Brasil inteiro pelo Movimento Cidadania Pense Nela, do qual sou o Presidente Nacional. 
Quero também reafirmar que a história e a memória dos bairros da cidade de São Paulo estão paradas. Não está sendo respeitado o Decreto Lei 37.973. Entramos com o nosso caríssimo Vereador Paulo Reis na Comissão de Cultura e também com o nosso Vereador Claudinho, que nos representa. Eles estão trabalhando para que seja cumprida a lei Memória dos Bairros. 
Muito obrigado a todos. Vamos exercer nossa cidadania na Câmara Municipal no sábado. (Palmas)"
Desde esse discurso proferido na Câmara Municipal de São Paulo em 2015, Wilson não realizou mais nenhuma manifestação pública sobre a construção da estátua ao São Paulo Apóstolo que tenha chegado ao conhecimento do jornalista que escreve este artigo.

OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS

Passaram-se 88 anos desde a chegada do Sr. Albino ao Brasil, o homem em cuja mente nasceu o projeto de construção do monumento ao apóstolo Paulo no Pico do Jaraguá. Ele faleceu em 1984 e o seu sonho continuou com seu filho, o historiador Wilson. O que acontecerá daqui para frente não podemos prever, mas podemos especular.

Recentemente, cicloturistas sugeriram que o elevado das Torres Parque Taipas tem mais de 1.200 metros de altitude (mais alto do que o Pico do Jaraguá) e que tal elevado está dentro das imediações da cidade de São Paulo. Seria possível que o projeto de Albino e Wilson se concretizasse ali, em Taipas?

Cicloturistas dizem que Pico do Jaraguá não é o mais alto da cidade de São Paulo
Cicloturistas dizem que Pico do Jaraguá não é omais alto da cidade de São Paulo

Há de se perguntar também: ainda existe esperança de que o monumento possa ser construído no Pico do Jaraguá, agora que as emissoras de televisão possuem outras torres em outros lugares da cidade? Qual pessoa ou qual associação se colocará à frente de tal projeto daqui para frente? Essa história terá novos capítulos? É o que veremos nos próximos anos...

Bibliografia:

BRANCATELLI, Rodrigo. São Paulo, o Cristo Redentor da cidade. São Paulo: Jornal da Tarde, 2000.

CASTRO, Wilson Alves de. Morro Jaraguá: o senhor dos vales. São Paulo: publicação independente, 1998. 96 p.

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. 3º Sessão Pública da 16ª Legislatura. São Paulo: DOM-SP, 2015. 96 p. Disponível em <https://www.jusbrasil.com.br/diarios/88802762/dom-sp-normal-27-03-2015-pg-93>. Acesso em 9 mai.2017.

GAROZZO, Filippo. Gugliemo Marconi: os homens que mudaram a humanidade. São Paulo: Três, 1974. 154 p.

LEONEL, Cristiane et al. Plano de Manejo do Parque Estadual do Jaraguá: resumo executivo. São Paulo: Fundação Florestal, 2010. 80 p.

NUNES, Geraldo. O sonho de uma estátua para São Paulo no Pico do Jaraguá. São Paulo: Estadão, 2015.

WIKIPÉDIA. Ademar Pereira de Barros. Wikipédia, artigo atualizado em 9 de maio de 2017. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ademar_Pereira_de_Barros>. Acesso em: 9 mai.2017.

WIKIPÉDIA. Cristo Redentor. Wikipédia, artigo atualizado em 20 de abril de 2017. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristo_Redentor>. Acesso em: 9 mai.2017.

WIKIPÉDIA. Rádio Globo. Wikipédia, artigo atualizado em 25 de abril de 2017. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_Globo>. Acesso em: 9 mai.2017.

WIKIPÉDIA. Rede Bandeirantes. Wikipédia, artigo atualizado em 5 de maio de 2017. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Bandeirantes>. Acesso em: 9 mai.2017.

WIKIPÉDIA. Rede Globo. Wikipédia, artigo atualizado em 30 de abril de 2017. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Globo>. Acesso em: 9 mai.2017.

Sobre o Autor:
Marinaldo Gomes Pedrosa Marinaldo Gomes Pedrosa é formado em Jornalismo pela UniSant'Anna. Vive no bairro Jaraguá desde 1976.

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