Trabalhadores da Voith decidem entrar em greve a partir do dia 13 de fevereiro
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Momento da assembleia em que os trabalhadores da Voith decidem entrar em greve. Imagem: recorte de vídeo do BoxMidiaTV |
"O que está ocorrendo aqui dentro da Voith, que tem chegado denúncias no sindicato, é que ela está mandando embora trabalhadores e trabalhadoras efetivos e contratando temporários e terceirizados. Isso é precarização, isso é contra os trabalhadores", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e CNTM, Miguel Torres, durante a assembleia, "hoje, nós estamos em uma luta e vocês tem acompanhado isso. Temos feito uma resistência contra as reformas que o governo quer fazer principalmente na aposentadoria, na previdência, mas também nos direitos dos trabalhadores. Então, se nós não nos organizarmos para enfrentar essa reforma, com certeza nós vamos perder o pouco que ainda temos", avisou.
Confira os principais momentos da assembleia (vídeo):
Já o vice presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Tadeu Morais, alertou que o que tem ocorrido no país não diz respeito apenas à Voith, "se esse negócio de terceirização pega, nós vamos ter toda a categoria da indústria, não vou falar nem só a metalúrgica, terceirizando", preveniu, "na semana passada, o índice de desemprego em São Paulo chegou a 16%. O período médio que uma pessoa fica desempregada hoje é de oito meses e quando retorna, ela perde 21% do salário. Então, a situação do Brasil hoje está desse jeito. Estão discutindo no Congresso Nacional a legalização da terceirização. Quem ganha com isso? Quem é dona das terceirizadas? A Voith ganha", explicou.
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Marinaldo Gomes Pedrosa é formado em Jornalismo pela UniSant'Anna. Vive no bairro Jaraguá desde 1976. |
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