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| Fabio Adonis mora na Cidade D'Abril, bairro Jaraguá, e é candidato a vereador nas Eleições de 2016. Partido: PC do B Número do candidato: 65199 |
Realizadas pelo jornalista Marinaldo Pedrosa, que é o editor do blogue Jaraguá SP, as entrevistas são feitas em modalidade multimídia, via Messenger. Durante os diálogos, as perguntas são elaboradas e respondidas de forma escrita. Em algumas oportunidades são apresentados links de matérias, cujo teor os candidatos são convidados a ler e comentar.
Para ler as demais entrevistas com outros candidatos a uma das 55 vagas de vereador com mandato de quatro anos na Câmara Municipal de São Paulo acesse a Lista de Entrevistas com Candidatos a Vereador do Bairro Jaraguá.
O entrevistado da vez é Fabio Adonis Pereira, 38 anos, nascido em Pirituba no ano de 1978 e morador do vilarejo Cidade D'Abril, no distrito Jaraguá, desde 1994. Ele é estudante de Direito na faculdade Zumbi dos Palmares. Desde 2013, é Chief Executive Officer (CEO) da fábrica e loja de confecção esportiva Pico Sports.
Esta é a segunda vez que Adonis concorre em uma eleição. Na primeira, em 2012, ele obteve 2.299 votos e ficou como suplente em São Paulo. Em 2016, ele concorre com a sigla do Partido Comunista do Brasil (PC do B) sob o número 65199.
Marinaldo Pedrosa (MP): Candidato, por qual motivo você pretende se tornar vereador? Quais são as suas principais propostas?
Fabio Adonis: Eu sigo pela legalidade. Pretendo fiscalizar o executivo, mediar conflitos da sociedade, acatar demandas e lutas como projetos para crianças e idosos, cuidar da questão da mobilidade.
Além de tratar dos conflitos que temos aqui no bairro Jaraguá, pretendo brigar por uma subprefeitura, que é uma das maiores demandas do povo local e é uma coisa que requer boa vontade do prefeito. Aqui no distrito nós também precisamos melhorar a questão viária, a sinalização e vários outros assuntos.
MP: Você pensa em elaborar e tentar aprovar alguma lei específica? Qual?
Adonis: Quando falo em mediar conflitos (como esse que os taxistas estão vivendo atualmente), eu estou falando em abordar isso coletivamente e contribuir para acabar com esses problemas. Nesse sentido, um bom debate é importante. Temos vários conflitos como esse, tais como a questão da reorganização das escolas municipais, a área de esportes, o setor de saúde, o fechamento do AMA.
O vereador atua em três campos: na fiscalização do executivo, na elaboração de leis e na sugestão e acolhimento das demandas da população. Eu tenho condições de atuar em todas eles, mas no primeiro momento pretendo focar na organização da população local.
MP: Você se considera um candidato de esquerda ou de direita?
Adonis: Meu partido é de esquerda. Hoje, com essa globalização, estão desqualificando os políticos. Sou crítico. A esquerda tem bandeira de luta pelos direitos, já a direita pode escravizar o povo. Mas tenho certeza que é possível ter respeito de ambas as partes.
MP: Para finalizarmos, eu gostaria que você comentasse a reportagem "Câmara dos Vereadores vira 'templo' uma vez por semana em SP" publicada recentemente. O que você acha dessa situação? Na sua opinião, existe algum problema em se realizar esse tipo de atividade dentro da Câmara dos Vereadores?
Adonis: O Brasil é laico, mas vejo que a Câmara Municipal é um lugar onde se deve legislar. A crença, por sua vez, deve ser professada no lugar adequado.
MP: Você gostaria de falar mais alguma coisa sobre algo que eu não tenha perguntado?
Adonis: Quero falar que, ao meu ver, é necessário inserir aulas de política dentro da escola municipal para que, assim, possamos ter mais propriedade e domínio sobre o assunto.
Acesse a Lista de Entrevistas com Candidatos a Vereador do bairro Jaraguá e conheça as propostas de cada um deles antes de votar. Sobre o Autor:
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Marinaldo Gomes Pedrosa é formado em Jornalismo pela UniSant'Anna. Vive no bairro Jaraguá desde 1976. |
Só para esclarecer ao nobre candidato, direita no Brasil é considerado todo aquele que pretende empreender, trabalhar a fim de construir um patrimônio para dar uma vida digna aos seus, além de ter condições de usufruir certos "luxos" como viajar, comer fora, enfim, coisas que qualquer cidadão de bem gostaria de poder oferecer aos seus. Inclusive, o senhor é um empreendedor, um executivo. Uma pessoa que, com sua empresa, gera empregos e renda, mas também visa lucro para pagar as contas, impostos e também um pró-labore suficiente para mantê-lo com dignidade e bem. Logo, senhor candidato, o senhor poderia ser considerado um cara de direita, porque não ficou esperando em um Estado paternalista a solução para sua vida. Pelo contrário, o senhor, com seu empreendedorismo, sustenta esse Estado e as pessoas que acreditam que esse estado deva ser supridor de todas as suas necessidades. Portanto, você poderia ser classificado de "direita". Muito provavelmente, se o senhor for "bem sucedido" alguns "colegas" da "esquerda" vão dizer que o senhor é "playboy" "riquinho", entre outros termos que classificam alguém que trabalha e se esforça para ter suas coisas. Ou, como você mesmo diz: um cara de direita que pode escravizar o povo. Lamentável, como em pleno século XXI temos essa mentalidade separar as pessoas por classe, raça e credo. Todos os candidatos que moram no bairro são totalmente despreparados.
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